sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dicas e Alertas sobre Amamentação!



Para um início bem-sucedido 
Nunca é demais reforçar que o aleitamento deve ocorrer sob livre demanda, sem limite de tempo de mamada e frequência. Já na primeira hora de vida, é importante que o recém-nascido seja colocado no seio da mãe, para se habituar à sucção e estimular a produção de leite. “Os primeiros 14 dias são cruciais porque determinam o aprendizado da mãe e da criança”, diz o neonatologista Paulo Pachi, professor da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. Por isso, ele alerta que suplementos, assim como bicos e mamadeiras, devem ser evitados, porque favorecem o desmame precoce. Uma boa orientação sobre técnicas de amamentação, ainda na maternidade, também é indispensável. Outros truques tornam esse momento mais confortável e aumentam as probabilidades de o pequeno ficar bem nutrido e satisfeito: 
  • Evite agasalhar demais o bebê. O excesso de calor pode incomodá-lo, na hora de sugar o seio;
  • A mãe deve permanecer sentada, em posição confortável, com o corpo do bebê voltado para ela, tórax com tórax;
  • Assegure-se de que o corpo e a cabeça do pequeno estejam alinhados e que a mão inferior dele fique apoiada na sua cintura;
  • Segure a mama com a mão, em formato da letra C;
  • Estimule o lábio inferior do bebê com o mamilo, para que ele abra a boca e abaixe a língua;
  • Certifique-se de que a criança abocanhou o mamilo e que a aréola não esteja aparente;
  • O queixo do pequeno deve tocar a mama, seus lábios devem permanecer curvados para fora, em formato de “peixinho”;
  • Procure beber cerca de 3 a 4 litros de água por dia. O líquido é a matéria-prima para a fabricação do leite.


Tem alguma coisa errada... 
A enfermeira neonatologista Luciane Santos, da Pro Matre, alerta para alguns indícios de que a amamentação não está fluindo como deveria. “Quando as bochechas do bebê formam covinhas ou ele emite ruídos durante a sucção e deglutição, é sinal de que a pega não está correta”, avisa. “Mamas deformadas ou esticadas durante o aleitamento, dor, estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas nos mamilos também merecem atenção”, continua. Para evitar traumas na mama, Luciane ensina que não é indicado interromper a mamada bruscamente. “Posicione seu dedinho no canto da boca do bebê, para que ele solte o seio naturalmente”. 


O momento da separação 
Chegou a hora de tocar em um assunto que tira o sono de muitas mamães: o fim da licença-maternidade. Por mais doloroso que pareça se afastar do bebê, esse momento não precisa ser carregado de traumas e sofrimento. Basta fazer um bom planejamento. “É essencial que a mulher tome todas as decisões em conjunto com o marido. Se o bebê vai ficar com a avó, com uma babá, na creche....”, aconselha a psicóloga Salete Arouca, de São Paulo. Uma adaptação gradativa, segundo ela, também ajuda a aplacar a insegurança e a ansiedade. “Antes de voltar a trabalhar, escolha alguns dias para dar uma saidinha e deixar o pequeno com o cuidador, retorne, e vá aumentando o período de separação”, sugere. É importante que a mãe se sinta segura, para que ela não transmita nenhuma apreensão ao filho, capaz de captar seu estado emocional. Por fim, organize, com antecedência, os horários das mamadas e das retiradas de leite. 

Estoque de leite 
Para armazená-lo, a ordenha pode ser manual ou elétrica. Só é necessário seguir, à risca, algumas precauções, para manter a qualidade do alimento.
  • Mantenha o leite na geladeira por, no máximo, 12 horas;
  • No freezer, ele pode ser armazenado por 15 dias;
  • O aquecimento deve ser feito em banho maria, sem ferver, pois o processo faz com que perca suas propriedades.

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